20/03/2024 às 21h04min - Atualizada em 20/03/2024 às 21h04min

Conheça o exemplo da Mayara Cardoso

O câncer de mama tem sua campanha anual a que chamamos de Outubro Rosa, que tem como objetivo divulgar informações e orientações pertinentes sobre a doença e conscientizar as mulheres sobre os caminhos preventivos para o diagnóstico precoce da doença e seu rastreamento; além, de fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde.

Essa campanha foi criada no início da década de 1990 e o símbolo desde então tem sido um laço cor-de-rosa, esse período também é celebrado internacionalmente com o mesmo objetivo de promoção da conscientização sobre o câncer de mama, para que seja possível alcançar a redução da incidência e da mortalidade da doença, enfatizando a importância de um diagnóstico precoce o que resulta em um tratamento mais eficaz.
 
Alguns fatores de risco merecem atenção, sendo eles:
Os principais fatores são:
 
Comportamentais/Ambientais
 
Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
Consumo de bebida alcoólica
Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
 
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
 
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
Não ter filhos
Primeira gravidez após os 30 anos
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
 
Hereditários/Genéticos
 
Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.
 
A psicóloga  Mayara Cardoso, relata sua experiência de luta contra o câncer de mama e a criação do “Projeto Cuidar”.
 
Como surgiu o projeto?
Na verdade, o projeto ainda não tem nome..rsrs. Mas ele surgiu de um desejo meu, Mayara, enquanto paciente oncológica, em ajudar outras mulheres a passar pelo processo do tratamento, de uma forma mais leve. Assim, decidi unir minha vivência pessoal com meu conhecimento técnico, pra poder proporcionar um pouco de acolhimento a mulheres que não tiveram a chance de ter um acompanhamento psicológico nessa fase.
 
Sua motivação para a vida e em relação ao projeto, bem como objetivo do projeto:
Descobri, após o câncer, que quero fazer da minha vivência pessoal com a doença e minha formação profissional, meu objetivo de vida. Quero ajudar e ser ajudada. Receber o apoio certo e ser cuidada, faz toda a diferença. E o intuito do projeto é promover acolhimento, cuidado com a saúde mental e autoconhecimento dessas mulheres.
 
 
Quantas mulheres fazem parte?
Por ser um grupo, inicialmente, serão 15 vagas disponibilizadas. Para que o grupo funcione bem, é necessário que o número de participantes seja menor.
 
 Há apoio de especialistas e outros órgãos públicos?
Por enquanto não. Conto com o apoio da Casa de Maria, que é um projeto filantrópico, que assiste crianças carentes, idealizado pelo Eliton Evangelista, meu cunhado. Vou usar o espaço da casa para realizar as reuniões do grupo.
 
Quais as dificuldades enfrentadas ?
Ainda percebo que há muita dificuldade das mulheres em se abrir pra o acompanhamento psicológico e também, em publicizar que está em tratamento oncológico, visto que ambos, carregam muitos preconceitos.
 
Quais as perspectivas para o grupo?
O grupo foi lançado na última quarta-feira. Ainda está muito recente pra tirar qualquer conclusão. Mas espero ser somente o início de algo muito maior, que possa atingir muitas mulheres que tanto precisam.
 
A importância do apoio familiar para o tratamento:
 
Ter uma rede de apoio é crucial pra que a gente possa ter um tratamento mais tranquilo. Durante muitos momentos, precisamos de pessoas, pra nos ajudar com um banho, fazer uma comida, cuidar da nossa casa, dos filhos...
Cada caso é único, mas há dias em que a gente não tem forças pra nada. Seja porque os efeitos colaterais das medicações são muito fortes, seja porque o emocional fica abalado mesmo.
Enfim, ter com quem contar é determinante com certeza. E eu fui e sou muito privilegiada por ter uma família tão presente e acolhedora, e um marido maravilhoso, que me respeita e cuida de mim desde o diagnóstico até hoje. Ele não me julga nem cobra nada em relação ao meu corpo. Pelo contrário, é a pessoa que mais me coloca pra cima!
Enfim, faço questão de demonstrar minha gratidão por ter uma família tão especial e que cuida tanto de mim!


 
Mayara Cardoso, deixa uma mensagem para as mulheres:
“Câncer não é sentença de morte. Há muita vida durante e após o câncer. Não desanime. Procure por profissionais capacitados e faça aquilo que te pedirem. Procure estar perto de pessoas que vão te motivar. Viva um dia de cada vez. Por pior que seja o momento, vai passar. Não se esqueça disso: vai passar! Tenha fé”! (Mayara Cardoso, 2024)
 
Para quem desejar apoiar o Projeto ou maiores informações, segue contato:
Mayara Cardoso :(64) 981501004
Instagram: @caminhoodacura
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