03/12/2021 às 15h01min - Atualizada em 03/12/2021 às 15h01min

Goiás acende sinal de alerta com casos da variante ômicron identificados no DF

A cobertura vacinal no estado está em 70% na primeira dose e apenas 58% da segunda. Atualmente, mais de 900 mil pessoas não completaram o esquema vacinal.

Dia Online

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Brandon Bell/Getty Images/AFP
 

Apesar de não ter nenhum caso suspeito ou confirmado da variante ômicron, Goiás acende sinal de alerta para a vacinação diante dos casos identificados no Distrito Federal. A atenção é ainda maior nas cidades do entorno.

Na manhã desta sexta-feira (3/12), em declaração à CBN Goiânia, a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, informou que a variante ômicron já pode estar circulando em Goiás. Por isso, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), é preciso manter os protocolos sanitários, evitando aglomerações, usando álcool em gel, máscaras e concluir o ciclo de vacinação, inclusive com a dose de reforço.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino, a previsão é que nos próximos dias, possam ser identificados casos da nova cepa no Estado. Ainda segundo o secretário, a previsão é que a nova cepa cause apenas sintomas leves em quem já se imunizou com as duas doses de vacinas contra a Covid-19. A declaração também foi repassada à CBN Goiânia. 

Informações iniciais apontam que uma nota técnica deve ser publicada recomendando que os municípios goianos exijam comprovante de vacinação completa para acesso a shows, casas noturnas, teatros, cinemas e outros eventos em locais fechados.

O objetivo é também fazer com que aumente a cobertura vacinal no estado, que está em 70% na primeira dose e apenas 58% da segunda. Atualmente, mais de 900 mil pessoas não completaram o esquema vacinal.

Confira a íntegra da nota divulgada pela SES-GO:

Até o momento, não há registro de casos confirmados, nem mesmo suspeitos, em Goiás, o que não representa uma situação de conforto, seja em relação à Ômicron, seja em relação à Delta e outras variantes.

É preciso manter os protocolos sanitários, evitando aglomerações, usando álcool em gel, máscaras e concluir o ciclo de vacinação, inclusive com a dose de reforço.

Goiás mantém-se em atenção, fazendo o trabalho preventivo, por meio do seu Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), que já recebeu equipamentos para identificar cepas da Covid-19 e, gradativamente, recebe os insumos necessários para tal. Em breve, a equipe participará de capacitação para começar o trabalho de análise para identificação das novas cepas.

 

Enquanto isso, parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) tem garantido o sequenciamento semanal das amostras ao Estado.

Goiás também integra a Rede Genômica Nacional, que realiza a análise de amostras encaminhadas de 15 em 15 dias para os centros de referências. Essa estrutura tem garantido, em tempo hábil, a identificação das variantes já conhecidas no Estado.

Dessa forma, Goiás tem dado respostas positivas sobre monitorar a população para saber qual ou quais são as cepas predominantes ou que possam vir a surgir no Estado. 

Variante ômicron no Distrito Federal

Nesta quinta-feira (2), dois casos da variante ômicron foram identificados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde no Distrito Federal.

Um dos casos é o de um homem recém-chegado da África do Sul. Ele fez o teste da covid-19 em 29 de novembro, com resultado positivo. Apesar de assintomático, ele está em isolamento domiciliar desde a chegada à Brasília.

O que se sabe até agora da nova cepa

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode ser responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

O que há de diferente?

Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.

 

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