25/07/2022 às 11h05min - Atualizada em 25/07/2022 às 11h05min

Saúde reforça prevenção e vigilância da varíola dos macacos em Goiás

Estado possui 12 casos confirmados

A Redação

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Divulgação
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) reforça que as ações de prevenção, vigilância e monitoramento dos casos da varíola dos macacos (monkeypox) vêm sendo realizadas pela pasta, no Estado, e pelo Ministério da Saúde (MS) no País, implementando a maioria das recomendações feitas no sábado pela Organização Mundial da Saúde, ao declarar a Monkeypox como emergência de saúde global. A pasta ressalta que mantém ativo o Comitê de Operações de Emergências em Saúde Pública  (COE), no qual a monkeypox está inserida.
 

A declaração da OMS tem como objetivo chamar a atenção para a rápida progressão no número de casos da doença e sua disseminação crescente para vários países – a Monkeypox chegou ao Brasil em maio e já soma 12 casos confirmados em Goiás, além de um caso provável e 16 suspeitos, no último informe da SES, na sexta-feira (22/07). Dessa forma, é importante que todos continuem em alerta, e a  união de esforços internacionais para a contenção dos casos é primordial. 
 
A SES-GO especificou, por meio da Nota Técnica N.º 12, os sintomas, as formas de transmissão, a definição de casos e as medidas que devem ser adotadas diante de casos suspeitos, prováveis e confirmados de Monkeypox.  A doença foi detectada fora dos países endêmicos (África Central e Ocidental), primeiro no Reino Unido, e sua transmissão pode ocorrer por meio do contato pessoa a pessoa, ou ainda com material corporal humano contaminado com o vírus, sobretudo nas lesões de pele. 
 
Apesar de ser chamada de “varíola dos macacos”, é importante reforçar que os macacos são vítimas da doença, assim como os humanos, e que na forma detectada em 2022, o contágio é apenas entre humanos. 
 
Casos suspeitos
A SES alerta que em casos nos quais surjam sintomas  como erupções (lesões na pele), acompanhadas ou não de febre e linfadenomegalia (caroços pelo corpo), as pessoas devem procurar imediatamente uma unidade de saúde. Os profissionais da rede pública e rede privada foram capacitados para fazer o diagnóstico diferencial (sintomas podem ser os mesmos de outras doenças, como catapora, herpes vírus, sífilis... ), levantar os contatos e monitorar os casos até que seja concluída a investigação.
 
A notificação é obrigatória de qualquer caso suspeito às vigilâncias epidemiológicas, que vão orientar o isolamento dos casos e monitorar os contatos. A população deve manter hábitos como lavar sempre as mãos, usar álcool em gel, evitar aglomerações sempre que possível e usar máscaras em locais fechados, especialmente pessoas mais vulneráveis como crianças, idosos, gestantes e portadores de quadros de imunodeficiência.
 
Atualização de casos
O cenário epidemiológico da Monkeypox é dinâmico, com atualizações periódicas. O Brasil é um dos dez países com maior número de casos confirmados. Mesmo sabendo de um certo descompasso na consolidação das notificações, os dados são publicados a partir das notificações realizadas pelos serviços de saúde no País, por meio do RedCap. Goiás também apresenta as informações epidemiológicas a respeito do agravo utilizando o campo destinado aos Informes através do link  https://www.saude.go.gov.br/boletins-informes
 
Já foram realizadas três grandes capacitações dirigidas a profissionais de saúde da rede pública e privada, para repassar os protocolos relativos ao manejo clínico, diagnóstico e conduta terapêutica, além das medidas de prevenção e controle, visando sobretudo a quebra da cadeia de transmissão da doença.
 
Como prevenir
Entre humanos, a transmissão da Monkeypox ocorre por contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em mucosas, como boca ou garganta, gotículas respiratórias durante contato pessoal prolongado e por meio de objetos contaminados. A transmissão geralmente requer contato pessoal prolongado, o que coloca os profissionais de saúde, membros da família e outros contatos próximos de pessoas infectadas em maior risco.
 
Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular, calafrios e exaustão. A Monkeypox é geralmente uma doença autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, denotada pelo surgimento de lesões na pele. O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. 
 
Por ser transmissível, a doença exige cuidados para a identificação dos pacientes, o isolamento, a notificação dos casos, a realização de testes laboratoriais e o monitoramento dos contatos. O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas. 
 
Casos graves
Os casos graves ocorrem mais comumente entre pessoas imunossuprimidas. As complicações podem incluir infecções secundárias, broncopneumonia, sepse, encefalite e infecção da córnea com consequente perda de visão. Historicamente, a taxa de letalidade variou entre 0 e 11% na população em geral. Nos últimos tempos, a taxa de mortalidade está em cerca de 3%. SES reforça importância dos cuidados sanitários individuais como prevenção da Monkeypox.

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