03/02/2023 às 03h25min - Atualizada em 03/02/2023 às 03h25min

SUS irá receber testes rápidos para hanseníase desenvolvidos pela UFG

Brasil se torna o primeiro país do mundo a disponibilizar os testes de forma gratuita, na rede pública de saúde.

Dia Online

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UFG/Divulgação

O Ministério da Saúde (MS) irá distribuir, a partir de fevereiro, no Sistema Único de Saúde (SUS), 150 mil testes rápidos para hanseníase desenvolvidos pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

O teste rápido é resultado do trabalho desenvolvido pela professora e pesquisadora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), da UFG, Samira Bührer e de colaboradores, no Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos (LDPTR), que fica no Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs) do IPTSP.

O desenvolvimento dos testes só foi possível graças à transferência de tecnologia para a indústria brasileira Bioclin, que teve a parceria da multinacional alemã Merck S.A.

Os testes rápidos para hanseníase passam, agora, a serem ofertados no SUS e o Brasil se torna o primeiro país do mundo a disponibilizar os testes de forma gratuita, na rede pública de saúde.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a abertura do seminário “Hanseníase no Brasil: da evidência à prática”, ressaltou a importância da entrega dos testes para o SUS e a necessidade de se combater a desinformação e o preconceito. “Não é apenas a doença que é negligenciada, mas também as pessoas”, comentou.

A diretora do IPTSP, Flávia Aparecida de Oliveira, também falou na oportunidade e destacou o orgulho em ver um trabalho da UFG sendo disponibilizado no SUS. “É a prova também de que a universidade com parcerias público-privadas podem ir muito mais além”, disse.

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O teste sorológico denominado Bioclin Fast Ml Flow funciona através da reação de uma pequena amostra de sangue do paciente, baseado na reação antígeno/anticorpo.

Ele captura os anticorpos produzidos no organismo contra o antígeno (corpo estranho) que são identificados por imunocromatografia, formando assim, uma linha vermelha, que acusa suspeita de diagnóstico da doença.

Já os pacientes com hanseníase com resultado positivo outros exames serão solicitados. Os que apresentarem resultados negativos deverão receber mais informações sobre o diagnóstico da doença para ficarem mais atentos às alterações na pele.

Graças aos avanços da ciência, a hanseníase tem cura e o tratamento completo da doença é oferecido pelo SUS.

 


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