23/02/2023 às 09h39min - Atualizada em 23/02/2023 às 09h39min

Justiça suspende lei que proibia visitas íntimas em presídios goianos

Desembargador argumenta que a lei promove "violações massivas" de direitos fundamentais e humanos.

Dia Online

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DGAP

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) suspendeu, nesta quarta-feira (22/2), a lei que proibia visitas íntimas em presídios goianos. A decisão é do desembargador Carlos França, proferida após solicitação da Seção Goiás da Ordem de Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com o desembargador, a lei promove “violações massivas” de direitos fundamentais e humanos. Além disso, o órgão também considerou que a medida poderia criar um cenário de instabilidades nos presídios e prejuízo nas relações familiares.

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Entrou em vigor no dia 18 de janeiro de 2023, a lei que proibia visitas íntimas realizadas sem a presença de servidores da unidade prisional para monitoramento e vigilância. A OAB considerou essa medida “prudente” e destacou que a dignidade humana é um direito inalienável e não pode ser limitada pelo legislador estadual.

A legislação que regulamenta o sistema prisional garante o direito de visitas de cônjuge, companheiro, parentes e amigos em dias específicos. Em 2019, quando o projeto foi proposto, Arantes argumentou que a proibição não viola os direitos dos detentos, pois ainda permite visitas de familiares, limitando apenas os encontros íntimos.
 

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As visitas íntimas já haviam sido suspensas no sistema penitenciário de Goiás desde o início da pandemia. No entanto, em abril de 2022, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) emitiu uma portaria tornando a proibição permanente.


 


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