03/08/2023 às 12h03min - Atualizada em 03/08/2023 às 12h03min

Urutaí lança concurso de poesia Gabriel Nascente

Homenageado já lançou mais de 60 livros

Gabrielle Andade
Jales Naves Especial para o jornal A Redação

Divulgação
Um dos mais produtivos escritores goianos, já com mais de 60 livros publicados, e que se dedica ininterruptamente, há 55 anos à sobrevivência da poesia, Gabriel Nascente dá nome ao Concurso Nacional de Poesia que será lançado pela Prefeitura Municipal de Urutaí, GO, nesta quinta-feira, dia 3, às 15h, na sede da Seção de Goiás da União Brasileira de Escritores. É uma iniciativa conjunta com a UBE-GO, Academias Goiana de Letras, Feminina de Letras e Artes de Goiás e Goianiense de Letras e Editora Kelps.



Urutaí integra o grupo de municípios goianos que cresceram em função da construção da estrada de ferro. A passagem dos trilhos atraiu numerosas famílias para trabalhar como empregados e operadores da ferrovia. A inauguração da estação, em 15 de novembro de 1914, intensificou a ocupação em torno do prédio. Na fase inicial, contribuíram também migrantes vindos dos estados de Minas Gerais e São Paulo e da região Nordeste do país. No ano seguinte, ao redor da estação avistavam-se com facilidade as casas em que moravam os ferroviários e lavradores. Também já se erguiam depósitos para armazenamento de mercadorias. Outro fator que contribuiu para a ocupação da região foi a criação pelo Governo da Fazenda Modelo, onde hoje é a sede da Escola Agrotécnica Federal de Urutaí.

Segundo o historiador Ubiratan Galli, o topônimo tem origem na lenda de que tropas de boiada e carreteiros, que paravam para descansar e se alimentar na região de Urutaí, jogavam restos de carne e ossos e os urubus vinham se alimentar; estas pessoas falavam: “o urubu tá ai”. Segundo o folclorista Bariani Ortêncio, o nome da lenda deriva da língua indígena, que quer dizer  “rio dos urutaus” ou “pássaro noturno que voa a naureza”.  
 
O homenageado
O homenageado do concurso, Gabriel José Nascente, é goianiense, nascido no dia 23 de janeiro de 1950. Jornalista, morou em São Paulo, apadrinhado pelo poeta Menotti Del Picchia. Presidiu o Conselho Municipal de Cultura de Goiânia. Em setembro de 1978, a Academia Paraibana de Poesia lhe outorgou o título de “O Embaixador da Poesia Brasileira”.

Conquistou, em 1996, um dos prêmios mais cobiçados de todo país, o “Cruz e Sousa de Literatura”, de Santa Catarina, com o livro de poemas “A lira da lida”; e outras premiações de âmbito nacional. Seu nome figura hoje em diversas antologias da poesia brasileira, inclusive em edição bilíngue.

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