07/08/2023 às 13h18min - Atualizada em 07/08/2023 às 13h18min

Catalano está entre os 50 melhores estudantes do mundo

Apenas dois brasileiros figuram no top 50 dos finalistas do Global Student Prize. Os alunos foram selecionados entre 4 mil inscrições de 122 países.

Gabrielle Andrade
Jornal Opção

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Reprodução
O estudante goiano Henrique Peixoto Godoi, 18 anos, e a paulistana Bianca Gajardoni Bearare, 17 anos, são os dois únicos representantes brasileiros no Global Student Prize 2023. Esse é um prêmio anual que reconhece alunos que impactaram a sociedade por meio da aprendizagem e projetos sociais. Eles foram selecionados entre 4 mil inscrições de 122 países.

Agora eles concorrem o título de Global Student Prize 2023 (confira o top 50 completo aqui) e uma gratificação de US$ 100 mil (equivalente a R$ 478,8 mil). “O prêmio de US$ 100 mil é concedido a um aluno excepcional que causou um impacto real no aprendizado, na vida de seus colegas e na sociedade”, diz informe da Global Student Prize.


Aos 11 anos, a vida de Henrique Peixoto Godoi, que nasceu em Catalão, tomou um rumo transformador ao assistir o trailer do longa-metragem “Mãos Talentosas”, que narra a história da primeira cirurgia de separação de gêmeos siameses. Esse momento despertou nele uma fascinação pela neurociência, e desde então, sua jornada tem sido marcada por uma busca incansável por conhecimento e ações transformadoras. Ele contou sua história para o site Metrópoles.

Desde os primeiros passos nesse caminho, Henrique tem se destacado em competições escolares, acumulou diversos prêmios, e publicou artigos científicos, incluindo um importante trabalho no livro mais influente sobre neurodiversidade do país. Ele também é fundador da startup social sem fins lucrativos “Instituto Merzenich”, inspirada no neurocirurgião plástico norte-americano Michael Merzenich, Henrique tem uma missão clara: proporcionar oportunidades educacionais de qualidade para pessoas neuroatípicas e democratizar o acesso à neurociência no Brasil. Seu trabalho já alcançou pessoas em todo o país e também encontrou apoio de 50 voluntários no Brasil, na Argentina e nos Estados Unidos.

O “sonho de moleque” de Henrique é estudar em Harvard, onde pretende trilhar o caminho da neurotecnologia e se especializar em economia dentro do campo da neurociência. Seu plano é combinar suas paixões pela ciência e empreendedorismo para impulsionar o “empreendedorismo científico” no futuro.

Caso vença, Henrique planeja utilizar o prêmio em dinheiro para ampliar ainda mais o impacto positivo de sua startup social, levando educação de qualidade e oportunidades inovadoras para aqueles que mais precisam. Seu exemplo inspirador mostra que, com determinação, paixão e apoio, é possível transformar sonhos em realidade e fazer a diferença no mundo.
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