12/12/2023 às 23h06min - Atualizada em 12/12/2023 às 23h06min

Polícia Científica conclui que armas apreendidas em confronto em Corumbaíba são as mesmas utilizadas em quatro homicídios

Crimes foram elucidados após uma análise do Banco Nacional de Perfis Balísticos (BNPB)

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Divulgação/SPTC-GO

A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) de Goiás, em colaboração com a Polícia Civil de Minas Gerais, concluiu que as armas utilizadas por criminosos, mortos em confronto com militares do Comando de Operações de Divisa (COD), em Corumbaíba, são as mesmas usadas em quatro homicídios e em três tentativas de homicídios no estado mineiro. Os detalhes foram apresentados nesta segunda-feira (11/12), em coletiva de imprensa no Auditório da SSP-GO.

A operação do COD ocorreu em 22 de setembro deste ano. No confronto, quatro policiais militares enfrentaram disparos de criminosos, resultando em dois agentes alvejados, sendo um na cabeça e braço e o outro policial no braço direito, mas, que felizmente sobreviveram aos ferimentos.

“Procuramos trabalhar de forma integrada com as polícias, seja militar ou civil, dessas outras unidades da federação, e nessa ocasião, fomos acionados pela Polícia Civil de Minas sobre esses três indivíduos faccionados, que estariam praticando uma série de homicídios e tentativas de homicídios na região”, disse o subcomandante do COD Major Leandro Borges.

A coleta dos vestígios nas cenas dos crimes ajudaram no processo de análise e identificação. Os crimes foram elucidados após uma análise do Banco Nacional de Perfis Balísticos (BNPB), que reconheceu nove semelhanças no material dos disparos efetuados pelos criminosos nos diversos delitos. Durante a perícia de local de crime, realizada por peritos criminais do Posto de Atendimento da Polícia Científica (4ªCRPTC/PA-Caldas Novas), foram apreendidas três armas de fogo, que teriam sido utilizadas pelos três suspeitos mortos na ocorrência. Essas armas de fogo foram encaminhadas para perícia no LABAL/ICLR onde tiveram seus projéteis e estojos padrões coletados e inseridos no BNPB.

“Essas armas foram encaminhadas para o nosso laboratório de balística, na capital, no qual, foram inseridos uma nova tecnologia da qual dispõe a Polícia Científica. A gente conta com o Banco de Perfis Balísticos que opera também no âmbito interestadual e nesse caso foi possível comprovar a autoria desses indivíduos em sete episódios de crimes contra a vida, sendo, quatro homicídios consumados  e três homicídios tentados, todos no estado de Minas Gerais”, afirmou o superintendente da SPTC, Ricardo Matos.

Crimes em Minas Gerais

Durante as análises dos resultados de correlação, os peritos criminais goianos e mineiros identificaram coincidências de perfis balísticos que ligavam as armas de fogo apreendidas à projéteis e estojos recolhidos em locais de crime e extraídos de vítimas oriundos de três ocorrências de homicídio, todas ocorridas na cidade de Paracatu (MG), que aconteceram em agosto e setembro deste ano.

No dia 14 de agosto, um duplo homicídio de pai e um filho mortos com a utilização de duas das três armas e  uma tentativa de homicídio contra uma pessoa que acompanhava essas vítimas. No dia 5 de setembro, houve uma tentativa de homicídio contra uma pessoa, onde foram usadas as três armas e mais de 60 disparos foram realizados. No dia 20 de setembro, as vítimas foram três irmãos. No crime, dois deles morreram e uma mulher ficou ferida, mas sobreviveu.


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