06/03/2024 às 10h59min - Atualizada em 06/03/2024 às 10h59min

Projeto Resgatar qualificará mais de mil presos de Catalão, Aparecida de Goiânia, Itumbiara e Águas Lindas de Goiás

Cursos profissionalizantes ofertados pelo Senai vão preparar custodiados para inserção no mercado de trabalho

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Divulgação/DGPP-GO

Pelo menos 1.035 custodiados de unidades prisionais de Aparecida de Goiânia, Catalão, Itumbiara e Águas Lindas de Goiás participarão de cursos profissionalizantes por meio do projeto Resgatar. Os reeducandos serão capacitados para atuarem no mercado de trabalho ao final do cumprimento da pena em regime fechado.

“É um projeto inovador, com capacidade para transformar vidas”, revela o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires. “Os apenados terão condições de deixar o sistema penitenciário direto para o mercado de trabalho, de forma digna e profissional, sem o estigma da prisão”, emenda.

O projeto Resgatar, lançado na manhã de sexta-feira (01/03), é iniciativa do Tribunal de Justiça de Goiás com parceria da Diretoria-Geral de Polícia Penal, Ministério Público do Trabalho, Serviço Nacional da Indústria (Senai), Ministério Público e Defensoria Pública. “Garantidamente, essa população carcerária vai voltar ao convívio com a sociedade. Por isso, precisamos estar imbuídos do compromisso de melhorar essas pessoas do que elas entraram na prisão. Tenho certeza de que o projeto fará esse resgate e trará diversos efeitos positivos para a sociedade”, afirmou o presidente do TJ, Carlos Alberto França.

Os custodiados serão capacitados pelo Senai em cursos de qualificação profissional voltados para a empregabilidade. “Além da qualificação, vamos mobilizar a iniciativa privada para abrir portas para estes reeducandos. A indústria, agora, está com demanda elevada e espaço para contratar novos profissionais”, revela o superintendente do Sesi e diretor regional do Senai em Goiás, Paulo Vargas.

Serão beneficiados pelo Resgatar custodiados que estejam ao final do cumprimento da pena em regime fechado–nos últimos seis meses. Somente na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, no Complexo Prisional Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, 500 reeducandos serão favorecidos. “Tenho a plena convicção de que os índices de retorno ao crime, dos presos que trabalham, são baixíssimos em Goiás. Com a devida capacitação, esses apenados terão de volta sua dignidade e espaço para recomeçar”, afirma o juiz titular da 1ª Vara de Execução Penal da comarca de Goiânia, Fernando Oliveira Samuel, que também coordena o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Goiás (GMF-GO).

Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Alpiniano Lopes lembrou que o Resgatar vem sendo discutido há dois anos. “Por meio de uma parceria extraordinária, temos um grande projeto. Essas pessoas (apenados) perderam a liberdade, mas uma boa parte não perdeu a dignidade. Precisamos que eles tenham a oportunidade de recomeçar. E o Resgatar fará isso.”


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