09/05/2024 às 16h10min - Atualizada em 09/05/2024 às 16h10min

Empresária Morre Após Procedimento Estético em Goiânia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma empresária morreu após realizar um procedimento estético em um hospital de Goiânia. Fábia Portilho, dona de um hotel em Goianésia, no centro de Goiás, era descrita por sua família como uma mulher forte. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), ela faleceu após se submeter a uma mamoplastia e uma lipoaspiração.

O médico Nelson Fernandes, que realizou a cirurgia plástica, lamentou a morte de Fábia em entrevista ao g1. Ele afirmou que os procedimentos foram realizados sem intercorrências ou queixas da paciente e que toda a assistência foi prestada conforme os protocolos adequados e práticas médicas.

A família de Fábia denunciou a morte à Polícia Civil (PC) na quarta-feira (8). Conforme o relato no Boletim de Ocorrência, Fábia realizou as cirurgias plásticas na sexta-feira (3) e recebeu alta no domingo (5). Porém, ela retornou ao hospital na terça-feira (7) com dores abdominais.

Quando houve a troca de plantão, a nova médica identificou uma infecção grave e determinou a necessidade de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, o hospital informou que não dispunha de UTI ou equipamento para realizar a tomografia. Os médicos solicitaram a transferência de Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levá-la para uma unidade de saúde de sua confiança.

A Polícia Civil solicitou um exame cadavérico para determinar a causa da morte de Fábia. O g1 tentou contato com a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A morte de Fábia está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia.

O médico Nelson Fernandes, que realizou a cirurgia plástica, lamentou a morte de Fábia em entrevista ao g1. Ele afirmou que os procedimentos foram realizados sem intercorrências ou queixas da paciente e que toda a assistência foi prestada conforme os protocolos adequados e práticas médicas.

A família de Fábia denunciou a morte à Polícia Civil (PC) na quarta-feira (8). Conforme o relato no Boletim de Ocorrência, Fábia realizou as cirurgias plásticas na sexta-feira (3) e recebeu alta no domingo (5). Porém, ela retornou ao hospital na terça-feira (7) com dores abdominais.

Quando houve a troca de plantão, a nova médica identificou uma infecção grave e determinou a necessidade de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, o hospital informou que não dispunha de UTI ou equipamento para realizar a tomografia. Os médicos solicitaram a transferência de Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levá-la para uma unidade de saúde de sua confiança.

A Polícia Civil solicitou um exame cadavérico para determinar a causa da morte de Fábia. O g1 tentou contato com a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A morte de Fábia está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia.

Íntegra da nota do médico
Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.

Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreram sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.

Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.

Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.

Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.

Íntegra da nota do hospital

Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.

​​​A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.

O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve nenhum negligência por parte da equipe médica que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.

​​​O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando haver um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis. O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.

O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.

​​​O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. ​O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.

A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.


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