27/11/2020 às 09h42min - Atualizada em 11/12/2020 às 22h25min

Quais possíveis doenças podemos identificar com exame de dna?

SALA DA NOTÍCIA LUCAS WIDMAR PELISARI
 

Em uma era de informações instantâneas como a que estamos vivendo, não é surpreende que as pessoas queiram saber o máximo possível sobre o risco de desenvolver certas doenças e o exame de DNA está sendo cada vez feito com esse objetivo. 

 

O exame evolui e está cada vez mais sendo capaz de detectar determinadas informações. Hoje, é possível até mesmo fazer teste de ancestralidade de forma prática.

 

Mas a possibilidade de poder dar uma conferida em nossos destinos genéticos, é algo que chama a atenção, mesmo que alguns tenham questionado a exatidão dessas informações. 

 

Os testes com amostras de sangue geralmente exigem receita, mas outros pedem aos consumidores que simplesmente cuspam em um tubo ou passe um “cotonete” próprio para o exame no interior da bochecha - para coletar a saliva. 

 

Os resultados falam de marcadores genéticos que, se presentes, podem sinalizar suscetibilidades a certas condições de saúde. Esses marcadores chamados de SNPs (Single Nucleotide Polymorphism ou Polimorfismos de Nucleotídeo Único, em português), são variações nas sequências de genes. 

 

SNPs não causam doenças, mas podem ajudar a determinar as chances de uma determinada doença ser desenvolvida. 

 

Continue a leitura para saber mais como o exame de DNA funciona e quais possíveis doenças ele pode identificar!

 

Doenças que podem ser identificadas com o exame de DNA

Antes de conferir quais são as doenças que podem ser identificadas com o exame de DNA, é importante que você compreenda uma coisa. 

 

Os resultados que indicam que você tem um risco acima da média de contrair ou desenvolver uma doença não garantem que você vai obtê-la. Da mesma forma que os resultados que não mostram marcadores de risco não garantem que você não vai. 

 

Mas, para alguns, é possível tomar algumas ações, como decidir parar de fumar ou fazer mudanças na dieta, por exemplo. Veja a seguir algumas das doenças que podem ser identificadas: 

 

Câncer de mama e ovário

Os genes BRCA pertencem a uma classe conhecida como supressores de tumor. Quando sofrem mutação, eles podem permitir o crescimento celular descontrolado. 

 

Mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm cerca de cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de mama do que as não têm. E entre 15 e 40 vezes mais chances de desenvolver câncer de ovário. 

 

Doença celíaca

A doença celíaca é uma doença autoimune desencadeada por um conjunto de proteínas (chamado glúten), que é encontrado no trigo, cevada e centeio. Ela atinge os tecidos do intestino delgado, causando diarreia e dor abdominal. 

 

Muitas pessoas com a doença não apresentam sintomas. Entretanto, a condição pode imitar outros problemas, como a síndrome do intestino irritável. O único tratamento é seguir uma dieta sem glúten, que evita danos ao intestino. 

 

Transtorno bipolar

Também conhecido como transtorno maníaco-depressivo, o transtorno bipolar é uma doença mental marcada por fortes oscilações de humor, que podem ir do desespero à euforia. 

 

O transtorno bipolar tem um forte componente genético, embora os SNPs que os pesquisadores identificaram até agora representem apenas uma fração dos casos. Ou seja, a doença pode ser desencadeada por hereditariedade. 

 

Os testes procuram um marcador de proteína codificado pelo gene ANK3, que está envolvido na estrutura e função das células nervosas. 

 

Obesidade

A obesidade é um mal que vem atingindo muitas pessoas. Os cientistas ainda não sabem quantos genes estão envolvidos no desenvolvimento da obesidade, embora alguns a atribuem à hereditariedade. 

 

Doença de Parkinson

Ao provocar desordem neurológica causada pela perda de células cerebrais produtoras de dopamina, a doença de Parkinson é caracterizada por tremores nos membros, mandíbula e rosto; rigidez nos membros e tronco; e ou movimento lento e equilíbrio e coordenação prejudicados. 

 

A maioria dos casos da doença afeta pessoas com mais de 50 anos, e o risco médio de desenvolvimento durante a vida é pequeno, cerca de 1% a 2%. 

 

No entanto, mutações em um gene conhecido como LRRK2 foram associadas a um risco muito maior de desenvolver a doença de Parkinson. 

 

Conclusão 

O exame de DNA definitivamente evoluiu muito e ainda vai evoluir muito mais. Vale dizer que as doenças que citamos, são apenas algumas que podem ser pré-identificadas com o exame. 

 

Também é importante deixar claro, que o teste de DNA não dá um diagnóstico. Ele identifica predisposições que os indivíduos podem ter para que doenças sejam desenhadas. 

 

Outra informação importante, é que para compreender os resultados do teste, é fundamental que você converse com um profissional da área de saúde. Somente ele poderá esclarecer os resultados e passar as devidas orientações para que você cuide da sua saúde. 

 

Gostou do nosso conteúdo? Esperamos que, com este post, agora esteja mais claro para você quais são as possíveis doenças que podem ser identificadas com exame de DNA. 

 

Além disso, agora você também sabe que esse exame genético vai muito além e pode atender a diferentes tipos de necessidades. 


 
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